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QUEM SOU EU...

Decidi fazer nutrição por ser apaixonada pela área biomédica e intuitivamente já agregava comida com emoção desde a época de acadêmica quanto atendia em ambulatório.

Quando me formei, nutrição estava em alta! Nunca se falou tanto em vida fitness, “padrão de beleza”, dieta da moda, alimento milagroso... Mas muito pouco era abordado sobre a questão emocional do paciente.

Não conseguir chegar no “padrão” virou sinônimo de fracasso. Afinal, “é só” abrir mão das “comidas engordativas” e optar pelas “comidas fitness”. Mas e o prazer de comer? Não é levado em consideração? No Brasil temos hábitos bem diferentes em várias regiões e isso faz parte da cultura também. Devemos RETIRAR determinado ALIMENTO que fez parte da infância do paciente, que sempre esteve presente nas reuniões de família e que carrega uma carga emocional (não só o prazer de comer por ser gostoso em si mas por fazer reviver algumas memórias importantes), já que esse alimento não é considerado de referência para quem opta por esse estilo de vida? A tapioca, por exemplo, faz parte da mesa dos nordestinos há anos. Entrou na moda por não ter glúten e agora é condenada pelo índice glicêmico. Será que nutrição “é só” o resultado de análise de alimento e fisiologia? É incontestável a importância desses estudos para levarmos em consideração, mas o resultado dele não é um dado absoluto. Cada paciente tem uma necessidade. Cada paciente tem também uma rotina. E uma preferência alimentar.

A cada dia que passava muitos pacientes chegavam “doentes”, com medo de comer e cheios de preconceitos com comida. Essa imposição desse novo estilo de vida criou também um sentimento de culpa. Remorso. E isso é desastroso. Não conseguir abrir mão completamente de hábitos antigos que foram seguidos pela maior parte da sua vida e adotar um estilo completamente diferente mexe demais na rotina e humor. Além disso, privação gera compulsão. O simples fato de não poder comer faz você querer o alimento. 

É por isso que eu estou aqui. Meu trabalho é realizar um atendimento com a sensibilidade da visão da nutrição com abordagem em comportamento alimentar, além de utilizar da fitoterapia/orto como um apoio quando houver necessidade, para para realizar ajustes mediante real necessidade do paciente.

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